sábado, 28 de maio de 2011

NÃO IMPORTAM TÍTULOS, MAS A OBRA DE DEUS!


Tenho medo de títulos, porque eles fazem diversas pessoas terem orgulho de sua humildade, ou de acharem que sabem tanta coisa que basta escutarem, quando o que deveriam estar fazendo é ouvir. Tornam-se pessoas com respostas para tudo e para todas as situações, sem nem mesmo conhecê-las, porque acham que já sabem de tudo, que já estão calejadas de verem as mesmas situações.
Amo a Jesus, porque a Palavra nos conta que Ele mais ouvia do que falava, e não só em Sua época como homem aqui na terra, mas Ele continua fazendo isso. Muitas vezes demora a falar, porque espera até que falemos realmente tudo o que está em nosso confuso e necessitado coração.
O maravilhoso de Jesus é que Ele nunca tinha expectativas nas pessoas, mesmo porque, conhecia a natureza dos homens por serem falhos, e portanto, não se decepcionava e se acontecia, sabia perdoar.
Amo a Palavra do Senhor porque nela aprendemos o quanto Nosso Deus é simples. Para alguns Ele se torna complicado e complexo, pois querem  tornar-se iguais em Sua Superioridade e não em Sua Simplicidade, humildade e amor.
Ouvi de um pregador  que o escutar é quando entra por um ouvido, até passa pelo cérebro, mas acaba saindo pelo outro ouvido; mas o ouvir é quando entra por um ouvido, passa pelo entendimento e se instala no coração.
Quantos de nós estamos ouvindo os que estão ao nosso lado necessitando tanto, nem sempre de respostas, mas de um coração que está realmente pronto para ouvir?
Quantos de nós deixamos de ouvir nosso ego, que grita em todo o tempo por atenção, para ouvir os que estão gritando em silêncio ao nosso lado?
Aprendemos muito mais quando ouvimos e mostramos muito mais sabedoria quando buscamos as respostas no ouvir e não no falar do que achamos que sabemos.

Andrea C. Silvestre

LIDANDO COM A DECEPÇÃO NA IGREJA

“Ninguém me apoiou.”
“Eu não era importante para ninguém.”
“Você não estava nem aí.”
Essas são algumas das coisas mais difíceis que um pastor pode ouvir de sua congregação, estejam elas se referindo diretamente a ele ou não. Essas situações também são algumas das mais agressivas que um membro pode acusar a igreja e, sem dúvida, das mais doloridas que um membro da igreja pode sentir. Mesmo assim, esses sentimentos acontecem, e esses pensamentos são verbalizados, muito freqüentemente na vida da igreja.
É fácil imaginar o que leva as pessoas a não sentirem amadas.
  • Um pastor que não visita uma família que perdeu de forma trágica uma filha em um acidente de carro.
  • Um casal visita igreja por seis meses. Eles nunca são convidados para almoçar na casa do pastor. Então começam a procurar por outra igreja.
  • Um estudante recém formado se sente invisível porque é solteiro e tímido. Ninguém se esforça para conhecê-lo. Após alguns meses saindo rapidamente da igreja após o culto para não ficar lá isolado, ele desiste da sua igreja, e talvez de qualquer igreja.
  • Um jovem rapaz é chamado ao conselho da igreja porque engravidou a namorada. Ele nunca se encontrou com o conselho assim, e se sente enfrentando a inquisição. Ele não nega que pecou, mas o cuidado pastoral que está recebendo não parece muito amoroso.
  • Uma das famílias mais tradicionais da igreja começa a faltar alguns cultos. Eventualmente, eles não aparecem mais. Quando você finalmente nota, já faz uns seis meses que eles sumiram. Quando você telefona para saber o que aconteceu, já é tarde demais.
  • Uma jovem que acabou se tornar mãe percebe que não foi convidada para o estudo bíblico das mães. Ela não sabe o porquê ao certo, mas imagina que tem algo a ver com seu passado. Após um ano se sentindo isolada, sua família deixa a igreja por causa de seus grupos fechados.
Existem muito mais situações desse tipo, todas muito doloridas, para as ovelhas e para os pastores. Como devem responder então os membros da igreja quando eles não se sentem amados, apoiados, ou se sentem como estrangeiros em sua própria igreja? E como devem responder os líderes da igreja quando são criticados por não se preocuparem com os membros ou a igreja falha por não ser muito amável?
A resposta mais fácil é assumir que o outro lado está sempre errado. Eu já conversei com cristãos (não necessariamente os da minha igreja) que mantém uma extensa lista de mágoas com a sua igreja. Eles nunca consideram que talvez sejam mais do que apenas vítimas indefesas. Eles talvez sejam parte do problema. Por outro lado, eu já estive em reuniões de pastores onde a grande afirmação por trás das conversas, piadas e reclamações é que eles têm servido fielmente, mas a igreja simplesmente não percebe.
Os dois lados seriam mais bem servidos se questionassem alguns pontos antes de baterem o pé e tirarem conclusões precipitadas.
Pastores e líderes, na próxima vez que forem criticados por não serem amáveis ou cuidadosos, se perguntem:
1. Nós temos algum mecanismo para conhecer pessoalmente nossas ovelhas? Como líderes, nós prestaremos contas pela forma como cuidamos das almas das outras pessoas (Hebreus 13.7). A Bíblia não ordena apenas uma forma única de cuidar da membresia, nós devemos trabalhar para ter algum processo que funcione. Se nunca perguntarmos “como a congregação está?”, ou ainda melhor, “como você, meu irmão, está?”, não podemos ficar surpresos ao acharmos muitas pessoas desapontadas.
2. Nós temos alguma forma de descobrir quando as pessoas não estão freqüentando culto? Você pode dar uma olhada, perguntar para os amigos ou se informar na recepção, mas nós precisamos ter uma idéia geral de quem não está sendo fiel à membresia do culto. No Livro de Ordem da minha Igreja estipula que sempre falemos sobre isso nas reuniões do conselho de líderes. O primeiro passo para descobrir quem está sumido é começar a procurar e começar a falar sobre isso.
3. Estamos confrontando os grupos fechados na nossa igreja? A linha que separa uma comunidade de uma elite é tênue. Mas se há uma diferença central, é a abertura. Uma comunidade saudável recebe bem as pessoas novas. Uma elite procura formas de manter as pessoas novas do lado de fora. Pastores precisam confrontar o problema dos círculos fechados de forma direta – na pregação, nas decisões da igreja, e nas conversas pessoais. Os líderes também deve se assegurar de não estarem em grupos fechados. É bom ter bons amigos. Mas os amigos que excluem todos os outros são muito ruins.
4. Há maneiras fáceis e identificáveis de os tímidos e mais reservados se envolverem e serem conhecidos pelos outros?Os mais enturmantes e extrovertidos se sentirão em casa, na igreja, rapidamente. Mas ‘pontos de entrada’ bem divulgados e convites pessoas são necessários para muitos outros.
5. É possível que estejamos mais em falta do que imaginamos? Liderar não significa dizer que está errado toda vez que o Senhor Sensível se sente ofendido. Mas significa estar sempre aberto para a possibilidade que você errou mais do imagina.
6. Temos feito promessas que não cumprimos? Não há nada mais perigoso do que boas intenções bem divulgadas e mal executadas. A liderança cria um programa de visitação às famílias, mas só visitam metade. Um pastor promete continuar uma conversa ali no hall de entrada da igreja após atender o celular, mas acaba esquecendo. A igreja promete que todos os membros terão um mentor, mas no fim das contas não há mentores o suficiente. Não crie expectativas tão altas que você fatalmente não alcançará.
7. Os críticos são sempre críticos? Pastores podem perder tempo com murmuradores. Quando o fazem, eles geralmente estão muito cansados para prestar atenção quando membros leais oferecem críticas bem fundamentadas. Não devemos gastar muito tempo ouvindo as reclamações de sempre, exceto aquelas que vêm de um novo reclamão. Em outras palavras, considere a fonte das críticas, e lembre-se que “Quem fere por amor mostra lealdade.” (Provérbios 27.6)
Quanto aos feridos e desapontados, antes de criticar seus líderes, se pergunte:
1. Eu pedi ajuda? Pastores e líderes não são oniscientes. Mesmo com as melhores estratégias de pastoreio, as pessoas cometem falhas. Se você realmente precisa de ajuda, não deixe de pedir. Eu sei que todos querem ser notados. Mas é difícil para uma dúzia de pessoas notarem cinco mil, ou vinte e poucos notarem dois mil. Ajude os seus líderes a te ajudarem.
2. Eu deixei de lado as oportunidades de me encaixar e conhecer pessoas? Antes de reclamar que você esteve na igreja por seis meses e não conheceu ninguém, pense nas maneiras que você pode fazê-lo nos próximos seis. Há algum pequeno grupo que você pode freqüentar? Há um culto mais informal que você pode comparecer? Que tal se oferecer para ajudar no berçário na próxima vez que precisarem? Você tentou aparecer nas reuniões de esportes ou de oração? 90% de “amar e ser amado” é comparecer.
3. É realista imaginar que os líderes podem dar tanta atenção pessoal para todos os membros da igreja quanto eu imagino que deveriam? É fácil pensar “tudo o que eu queria era uma visita. Não me diga que eles estavam tão ocupados que não poderiam reservar apenas uma noite para a minha família”. Mas lembre-se que você não é o único membro da igreja. Se a quantidade de carinho que você espera de seus líderes não pode ser multiplicada pelo número de pessoas da igreja, talvez você esteja esperando além da conta. Se você quer tudo, sempre estará desapontado.
4. Se eu realmente queria ser amado e notado, porque deixei de aparecer? De um lado, líderes da igreja deveriam saber quando os membros da igreja se desviaram. Bons pastores mantêm os olhos nas suas ovelhas. Por outro lado, se as ovelhas querem ser cuidadas pelo rebanho, elas não devem se afastar dele. As pessoas se magoam quando sua ausência na igreja não é notada. Mas eu tenho dificuldade em sentir muita simpatia nesse caso, a não ser que você esteja lidando com alguém com problemas de reclusão ou alguém cuja ausência não é voluntária. Não fuja se você quer ser achado.
5. Estou disposto a considerar que eu esteja mais em falta do acredito estar? Se parece que seus líderes nunca fazem nada certo, talvez seja você que está dificultando a vida – a sua e as deles.
6. É possível que eu tenha deixado de lado as maneiras que o corpo de cristo cuidou de mim porque eu esperava que uma parte diferente do corpo fosse atrás de mim? Algumas vezes os membros da igreja vão dizer “Tudo bem, meu pequeno grupo me mandou cartas, mas o pastor nunca telefonou”. Ou “Sim, os pastores sempre foram muito amigáveis comigo após o culto, mas ninguém da minha idade falou comigo”. Ou “Eu sei que os líderes se importam comigo, mas isso é o trabalho deles”. Ou, ao contrário, “Certo, meus amigos oraram por mim, mas eu nunca soube que os líderes o fizeram”. Antes de se preocupar com isso, lembre-se que o objetivo do corpo é cuidar do corpo, e não que o ombro sempre receba uma massagem especial da sua mão favorita.
7. Em geral, eu acho essa igreja e esses líderes pouco amáveis e cuidadosos? Se a resposta é sim, e você lida bem com a Questão 5, então talvez você precise de uma igreja diferente. Mas se a resposta é não, pense em dar uma segunda chance para seus líderes. Talvez eles tenham apenas dado uma mancada. Todos nós erramos de vez em quando. Eu sei que eu erro. Talvez eles estivessem muito ocupados e deram bobeira. Ou talvez você não saiba da história toda. De qualquer forma, não deixe que um equívoco afete a impressão que você tem da igreja.
Tanto para ovelhas como para pastores, os ingredientes indispensáveis para viver juntos são amor e humildade. Amor para cuidarmos dos outros como queremos ser cuidados. Humildade para considerarmos que talvez estamos em falta. É inevitável nos decepcionarmos com a igreja. Mas isso não precisa destruir a unidade do corpo de Cristo. O Senhor pode usar nossas mágoas para nos fazer lentos para falar e prontos para ouvir.

Kevin DeYoung

sexta-feira, 13 de maio de 2011

TESTEMUNHO DE GABRIEL ADOLFO VELASQUI

 Eu quero primeiramente ressaltar a minha verdadeira intenção ao escrever este testemunho, meu verdadeiro objetivo é mostrar e demonstrar para você do que Deus é capaz. Não é fazer com que você se obrigue a mandar a todas as pessoas que você conhece, isso é contra a Lei do Senhor que diz que nós, nunca somos obrigados a fazer nada que não queiramos, mas  se você sentir em seu coração que deve mandar para alguém, mande, por mais que seja a pessoa que você menos gosta, ou a que você tem menos afinidade. Por isso eu digo: confie no Senhor, pois é Ele falando, coloque tudo, absolutamente tudo nas mãos Dele , Ele não te decepcionará.

Começarei falando um pouco sobre mim, sou Gabriel , tenho 16 anos . Há mais ou menos 8 meses eu entrei em uma igreja  absolutamente fantástica,  a Comunidade Da Graça (em frente ao Supermercado Walmart no Bairro Portão, em Curitiba - PR); esta igreja me acolheu com o maior amor do mundo, sem perguntar de meus pecados passados, sem nunca me julgar por nada, simplesmente uma igreja onde o Senhor se ressalta em tudo e todos. Desde daqueles dias até hoje Deus vem fazendo coisas extraordinárias em minha vida, coisas que se eu soubesse antes, eu diria que era impossível um menino enterrado no pecado até o pescoço, um garoto que não se importava com nada nem ninguém, receber algo tão espetacular e lindo em sua vida, seria como dar o papel principal da peça ao contra-regra. Mas Deus não escolhe por raça, por disponibilidade ou até por conhecimento da mesma, quero dizer pra você,  mesmo que ache que Deus nunca vai te salvar ou te mostrar a Glória Dele, quer dizer que Deus nunca escolhe os preparados , Ele os prepara e capacita a cada dia de sua vida.
Então chegou o dia: era uma terça-feira, dia 03 de maio, eu tinha acabado de ministrar e ser ministrado pelo senhor, fiquei cheio, tão cheio que não me agüentava parado, eu não conseguia me controlar, comecei a chorar e sentir a Gloriosa Presença do Senhor. Então, quando me dei conta estava entre a Márcia e a Andrea, duas pessoas abençoadas pelo Senhor que Ele pôs em minha vida, senti algo tão poderoso que fiquei sem palavras, tímido e sem reação alguma, me senti no “Dia de Pentecostes”(Atos 2:1), finalmente fui batizado  pelo Espírito Santo de Deus, Glória. Fui para casa estático, sem saber o que tinha acontecido, jantei, e me arrumei para dormir, mas quando eu deitei em minha cama, comecei a ouvir o Senhor mandando eu abrir a Palavra, abri-a e no mesmo momento me vi envolto pelo Espírito do Rei dos Reis, e abrindo a Palavra comecei a achar palavras surpreendentes, como essas que você verá a seguir, lembre-se que toda a palavra dada pelo Senhor não é palavra para ficar em sua mente, e sim para ser compartilhada... Agora veremos as palavras que recebi:
Obs: leia esta mensagem com uma bíblia ao lado, isso é muito essencial.
  
MATEUS 3 : 16-17 

E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
(senti êxtase)
- Ele diz:
“Te aceito totalmente como meu filho e após o teu batismo com o Meu Espírito Santo, você foi finalmente marcado com o selo que agora queima em seu coração. Apesar de você ser um mero pecador, o Pai dos pais te aceita e te reconhece como o filho Dele”.
Glórias.

LUCAS 9:62 

Jesus respondeu: "Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus"

“Como finalmente te tenho como meu filho, sendo assim eu prometo a ti o Reino dos Céus, para receber esta benção eterna, você nunca poderá olhar para trás, pois se você olhar para trás perderá tudo o que eu tenho prometido para ti, filho, você não deve, nunca mais sentir falta de sua vida antiga porque, hoje, eu completei o que faltava para te consagrar a mim”.

LUCAS 9:23

Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me."

“Você deverá morrer a cada dia, ser crucificado a cada dia, se orgulhe disso, pois eu estarei ao seu lado carregando a cruz contigo, seja forte, assim como Jesus, que morreu por você na cruz. Essa é uma obrigação para quem quer ser meu seguidor, é o seu Deus, o Senhor que está falando”.

LUCAS 4: 18- 19 

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos
e proclamar o ano da graça do Senhor".
“Você pregará o Evangelho do Senhor para todos aqueles que querem e necessitam, você transformará vidas assim como eu tenho feito ultimamente contigo, leve a palavra da Salvação a todas as pessoas. Não se envergonhe do meu Evangelho”.

COLOSSENSES 1: 09-14

Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual.
E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e
sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria,
dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz.
Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,
em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.
“Preste atenção, esse é o futuro que eu tenho para ti, te darei conhecimento, sabedoria, eu te darei as minhas forças, te darei paciência, conserve esses dons e eu ficarei feliz e satisfeito contigo. Você fará boas ações, pois você estará cheio do meu Espírito. Esteja sempre cheio”.

1 PEDRO (INTEIRO)

Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia,
escolhidos de acordo com a pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
para uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor. Herança guardada nos céus para vocês
que, mediante a fé, são protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo.
Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação.
Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.
Mesmo não o tendo visto, vocês o amam; e apesar de não o verem agora, crêem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa,
pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas.
Foi a respeito dessa salvação que os profetas que falaram da graça destinada a vocês investigaram e examinaram,
procurando saber o tempo e as circunstâncias para os quais apontava o Espírito de Cristo que neles estava, quando lhes predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos.
A eles foi revelado que estavam ministrando, não para si próprios, mas para vocês, quando falaram das coisas que agora lhes foram anunciadas por meio daqueles que lhes pregaram o evangelho pelo Espírito Santo enviado do céu; coisas que até os anjos anseiam observar.
Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para a ação; sejam sóbrios e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado.
Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância.
Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem,
pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo".
Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês.
Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados,
mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito,
conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.
Por meio dele vocês crêem em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e o glorificou, de modo que a fé e a esperança de vocês estão em Deus.
Agora que vocês purificaram as suas vidas pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração.
Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente.
Pois, "toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor,
mas a palavra do Senhor permanece para sempre". Essa é a palavra que lhes foi anunciada.
Livrem-se, pois, de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência.
Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação,
agora que provaram que o Senhor é bom.
À medida que se aproximam dele, a pedra viva — rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele —
vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.
Pois assim é dito na Escritura: "Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado".
Portanto, para vocês, os que crêem, esta pedra é preciosa; mas para os que não crêem, "a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular",
e, "pedra de tropeço e rocha que faz cair". Os que não crêem tropeçam, porque desobedecem à mensagem; para o que também foram destinados.
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam.
Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma.
Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, naquilo em que eles os acusam de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua intervenção.
Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema,
seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem.
Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos.
Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus.
Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei.
Escravos, sujeitem-se a seus senhores com todo o respeito, não apenas aos bons e amáveis, mas também aos maus.
Porque é louvável que, por motivo de sua consciência para com Deus, alguém suporte aflições sofrendo injustamente.
Pois que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal? Mas se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus.
Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos.
"Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca".
Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.
Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.
Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas.
Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher,
observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.
A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas.
Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus.
Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam a sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam a seus maridos,
como Sara, que obedecia a Abraão e lhe chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo.
Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.
Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes.
Não retribuam mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança.
Pois, "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança.
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".
Quem há de maltratá-los, se vocês forem zelosos na prática do bem?
Todavia, mesmo que venham a sofrer porque praticam a justiça, vocês serão felizes. "Não temam aquilo que eles temem, não fiquem amedrontados. "
Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.
Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.
É melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal.
Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito,
no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão
que há muito tempo desobederam, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água,
e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês — não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo,
que subiu ao céu e está à direita de Deus; a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes.
Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado,
para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus.
No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante.
Eles acham estranho que vocês não se lancem com eles na mesma torrente de imoralidade, e por isso os insultam.
Contudo, eles terão que prestar contas àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos.
Por isso mesmo o evangelho foi pregado também a mortos, para que eles, mesmo julgados no corpo segundo os homens, vivam pelo Espírito segundo Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e sóbrios; dediquem-se à oração.
Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.
Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.
Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.
Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém.
Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo.
Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria.
Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês.
Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso ou como quem se intromete em negócios alheios.
Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome.
Pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e, se começa primeiro conosco, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?
E, "se ao justo é difícil ser salvo, que será do ímpio e pecador? "
Por isso mesmo, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus devem confiar suas vidas ao seu fiel Criador e praticar o bem.
Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada:
Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.
Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho.
Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.
Da mesma forma jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes".
Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido.
Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.
Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.
Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos.
O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces.
A ele seja o poder para todo o sempre. Amém.
Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus.
Aquela que está em Babilônia, também eleita, envia-lhes saudações, e também Marcos, meu filho.
Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor. Paz a todos vocês que estão em Cristo.
“Seja forte, tudo e todos tentarão te tirar do caminho, mas, como eu cravei o meu selo, a minha palavra no seu coração, você não cederá e será cada vez mais forte em mim e eu lembrarei de ti e de seus feitos no dia do Juízo, não se esqueça, todos te atacarão, mas cabe a você vencer esses ataques. Continue a crer na minha promessa, vigie-se e esteja alerta, não seja carnal, seja santo como Eu sou. Não se esqueça, tudo passa mas só a minha palavra é eterna. Abra mão de seus desejos, creia na pedra que, aos olhos de quem crê, é preciosa e para quem não crê, é uma pedra como qualquer outra. Mas você é separado, lembre-se disso, Eu te salvei, te tirei das trevas e te pus deitado em verdes campos. Se santifique pois só desse jeito eu poderei te salvar. Nunca cometa erros para que não seja julgado, me obedeça acima de tudo. Lembre-se a cada dia do sacrifício que Jesus fez na cruz por você, um pobre pecador. Seja respeitoso a sua mulher pois é dela que virá a sua descendência . Faça o bem, pois isso é uma obrigação como cristão e filho meu. Ame acima de tudo, fique firme. Nunca tente revidar uma ofensa, pelo contrário apenas abençoe o seu ofensor, procure a paz em mim, pois é a única paz pura. Esteja pronto para falar do Senhor a todo tempo, se precisar sofrer para fazer o certo sofra, e com amor, tenha a consciência limpa, para que não possa, nunca, ser tarjado por nada nem ninguém. Mais uma vez lembre-se do sacrifício supremo, o único capaz de salvar uma humanidade inteira. Viva de acordo com o que eu mando você fazer faça isso a fim de ser abençoado. Confie na justiça do senhor. Nunca gaste as bênçãos e os dons que Deus te da, não os desperdice com egoísmo e pecados. Sinta –se feliz ao ser atacado, pois isso é um sinal de que o Espírito de Deus que habita em você, está agindo, e o mal que vive fora de você, também está agindo. (4:15-16) “se algum de vocês tiver de sofrer, que não seja por ser assassino, ladrão, criminoso ou por se meter na vida dos outros. Mas, se alguém sofrer por ser cristão, não fique envergonhado, mas agradeça a Deus o fato de ser chamado por esse nome”.
Entrega tua vida a mim, eu não te decepcionarei. Aceite e ame as pessoas que Deus pôs em sua vida, seja um exemplo, que eu cuidarei. Enfrente o mal sempre, pois ele é seu inimigo como cristão. As bênçãos que você recebe é uma prova de minha glória.    


JOÃO 1:6

Surgiu um homem enviado por Deus, chamado João.

“Dentre outras bilhões de pessoas na terra, eu escolhi você para fazer parte do meu povo, honre isso e fale sobre esse milagre a todos”.

TIAGO 5:13

Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.

“Nunca deixe de falar comigo, isso é essencial”.

ATOS 21/27

Depois de nos separarmos deles, embarcamos e navegamos diretamente para Cós. No dia seguinte fomos para Rodes, e dali até Pátara.
Encontrando um navio que ia fazer a travessia para a Fenícia, embarcamos nele e partimos.
Depois de avistarmos Chipre e seguirmos rumo sul, navegamos para a Síria. Desembarcamos em Tiro, onde o nosso navio deveria deixar sua carga.
Encontrando os discípulos dali, ficamos com eles sete dias. Eles, pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém.
Mas quando terminou o nosso tempo ali, partimos e continuamos nossa viagem. Todos os discípulos, com suas mulheres e filhos, nos acompanharam até fora da cidade, e ali na praia nos ajoelhamos e oramos.
Depois de nos despedirmos, embarcamos, e eles voltaram para casa.
Demos prosseguimento à nossa viagem partindo de Tiro, e aportamos em Ptolemaida, onde saudamos os irmãos e passamos um dia com eles.
Partindo no dia seguinte, chegamos a Cesaréia e ficamos na casa de Filipe, o evangelista, um dos sete.
Ele tinha quatro filhas virgens, que profetizavam.
Depois de passarmos ali vários dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo.
Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: "Assim diz o Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’ ".
Quando ouvimos isso, nós e o povo dali rogamos a Paulo que não subisse para Jerusalém.
Então Paulo respondeu: "Por que vocês estão chorando e partindo o meu coração? Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus".
Como não pudemos dissuadi-lo, desistimos e dissemos: "Seja feita a vontade do Senhor".
Depois disso, preparamo-nos e subimos para Jerusalém.
Alguns dos discípulos de Cesaréia nos acompanharam e nos levaram à casa de Mnasom, onde devíamos ficar. Ele era natural de Chipre e um dos primeiros discípulos.
Quando chegamos em Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria.
No dia seguinte Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros estavam presentes.
Paulo os saudou e relatou minuciosamente o que Deus havia feito entre os gentios por meio do seu ministério.
Ouvindo isso, eles louvaram a Deus e disseram a Paulo: "Veja, irmão, quantos milhares de judeus creram, e todos eles são zelosos da lei.
Eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem entre os gentios a se afastarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem vivam de acordo com os nossos costumes.
Que faremos? Certamente eles saberão que você chegou;
portanto, faça o que lhe dizemos. Estão conosco quatro homens que fizeram um voto.
Participe com esses homens dos rituais de purificação e pague as despesas deles, para que rapem a cabeça. Então todos saberão que não é verdade o que falam de você, mas que você continua vivendo em obediência à lei.
Quanto aos gentios convertidos, já lhes escrevemos a nossa decisão de que eles devem abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual".
No dia seguinte Paulo tomou aqueles homens e purificou-se juntamente com eles. Depois foi ao templo para declarar o prazo do cumprimento dos dias da purificação e da oferta que seria feita individualmente em favor deles.
Quando já estavam para terminar os sete dias, alguns judeus da Província da Ásia, vendo Paulo no templo, agitaram toda a multidão e o agarraram,
gritando: "Israelitas, ajudem-nos! Este é o homem que ensina a todos em toda parte contra o nosso povo, contra a nossa lei e contra este lugar. Além disso, ele fez entrar gregos no templo e profanou este santo lugar".
Anteriormente eles haviam visto o efésio Trófimo na cidade com Paulo e julgaram que Paulo o tinha introduzido no templo.
Toda a cidade ficou alvoroçada, e juntou-se uma multidão. Agarrando Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente as portas foram fechadas.
Tentando eles matá-lo, chegaram notícias ao comandante das tropas romanas de que toda a cidade de Jerusalém estava em tumulto.
Ele reuniu imediatamente alguns oficiais e soldados, e com eles correu para o meio da multidão. Quando viram o comandante e os seus soldados, pararam de espancar Paulo.
O comandante chegou, prendeu-o e ordenou que ele fosse amarrado com duas correntes. Então perguntou quem era ele e o que tinha feito.
Alguns da multidão gritavam uma coisa, outros gritavam outra; não conseguindo saber ao certo o que havia acontecido, por causa do tumulto, o comandante ordenou que Paulo fosse levado para a fortaleza.
Quando chegou às escadas, a violência do povo era tão grande que ele precisou ser carregado pelos soldados.
A multidão que o seguia continuava gritando: "Acaba com ele! "
Quando os soldados estavam para introduzir Paulo na fortaleza, ele perguntou ao comandante: "Posso dizer-te algo? " "Você fala grego? ", perguntou ele.
"Não é você o egípcio que iniciou uma revolta e há algum tempo levou quatro mil assassinos para o deserto? "
Paulo respondeu: "Sou judeu, cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia. Permite-me falar ao povo".
Tendo recebido permissão do comandante, Paulo levantou-se na escadaria e fez sinal à multidão. Quando todos fizeram silêncio, dirigiu-se a eles em aramaico:
"Irmãos e pais, ouçam agora a minha defesa".
Quando ouviram que lhes falava em aramaico, ficaram em absoluto silêncio. Então Paulo disse:
"Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês hoje.
Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, prendendo tanto homens como mulheres e lançando-os na prisão,
como o podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Conselho, de quem cheguei a obter cartas para seus irmãos em Damasco e fui até lá, a fim de trazer essas pessoas a Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas.
"Por volta do meio-dia, eu me aproximava de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor.
Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo! por que você está me perseguindo? ’
Então perguntei: Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’.
Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo.
"Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: ‘Levante-se, entre em Damasco, onde lhe será dito o que você deve fazer’.
Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego.
"Um homem chamado Ananias, piedoso segundo a lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam,
veio ver-me e, pondo-se junto a mim, disse: ‘Irmão Saulo, recupere a visão’. Naquele mesmo instante pude vê-lo.
"Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca.
Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu.
E agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele’.
"Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em êxtase e
vi o Senhor que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’.
"Eu respondi: Senhor, estes homens sabem que eu ia de uma sinagoga a outra, a fim de prender e açoitar os que crêem em ti.
E quando foi derramado o sangue de tua testemunha Estêvão, eu estava lá, dando minha aprovação e cuidando das roupas dos que o matavam.
"Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei para longe, aos gentios’ ".
A multidão ouvia Paulo até que ele disse isso. Então todos levantaram a voz e gritaram: "Tira esse homem da face da terra! Ele não merece viver! "
Estando eles gritando, tirando suas capas e lançando poeira para o ar,
o comandante ordenou que Paulo fosse levado à fortaleza e fosse açoitado e interrogado, para saber por que o povo gritava daquela forma contra ele.
Enquanto o amarravam a fim de açoitá-lo, Paulo disse ao centurião que ali estava: "Vocês têm o direito de açoitar um cidadão romano sem que ele tenha sido condenado? "
Ao ouvir isso, o centurião foi prevenir o comandante: "Que vais fazer? Este homem é cidadão romano".
O comandante dirigiu-se a Paulo e perguntou: "Diga-me, você é cidadão romano? " Ele respondeu: "Sim, sou".
Então o comandante disse: "Eu precisei pagar um elevado preço por minha cidadania". Respondeu Paulo: "Eu a tenho por direito de nascimento".
Os que iam interrogá-lo retiraram-se imediatamente. O próprio comandante ficou alarmado, ao saber que havia prendido um cidadão romano.
No dia seguinte, visto que o comandante queria descobrir exatamente por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, libertou-o e ordenou que se reunissem os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Então, trazendo Paulo, apresentou-o a eles.
Paulo, fixando os olhos no Sinédrio, disse: "Meus irmãos, tenho cumprido meu dever para com Deus com toda a boa consciência, até o dia de hoje".
Diante disso o sumo sacerdote Ananias deu ordens aos que estavam perto de Paulo para que lhe batessem na boca.
Então Paulo lhe disse: "Deus te ferirá, parede branqueada! Estás aí sentado para me julgar conforme a lei, mas contra a lei me mandas ferir? "
Os que estavam perto de Paulo disseram: "Você ousa insultar o sumo sacerdote de Deus? "
Paulo respondeu: "Irmãos, eu não sabia que ele era o sumo sacerdote, pois está escrito: ‘Não fale mal de uma autoridade do seu povo’ ".
Então Paulo, sabendo que alguns deles eram saduceus e os outros fariseus, bradou no Sinédrio: "Irmãos, sou fariseu, filho de fariseu. Estou sendo julgado por causa da minha esperança na ressurreição dos mortos! "
Dizendo isso, surgiu uma violenta discussão entre os fariseus e os saduceus, e a assembléia ficou dividida.
( Os saduceus dizem que não há ressurreição nem anjos nem espíritos, mas os fariseus admitem todas essas coisas. )
Houve um grande alvoroço, e alguns dos mestres da lei que eram fariseus se levantaram e começaram a discutir intensamente, dizendo: "Não encontramos nada de errado neste homem. Quem sabe se algum espírito ou anjo falou com ele? "
A discussão tornou-se tão violenta que o comandante teve medo que Paulo fosse despedaçado por eles. Então ordenou que as tropas descessem e o retirassem à força do meio deles, levando-o para a fortaleza.
Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma".
Na manhã seguinte os judeus tramaram uma conspiração e juraram solenemente que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem Paulo.
Mais de quarenta homens estavam envolvidos nessa conspiração.
E, dirigindo-se aos chefes dos sacerdotes e aos líderes dos judeus, disseram: "Juramos solenemente, sob maldição, que não comeremos nada enquanto não matarmos Paulo.
Agora, portanto, vocês e o Sinédrio peçam ao comandante que o faça comparecer diante de vocês com o pretexto de obter informações mais exatas sobre o seu caso. Estaremos prontos para matá-lo antes que ele chegue aqui".
Entretanto, o sobrinho de Paulo, filho de sua irmã, teve conhecimento dessa conspiração, foi à fortaleza e contou tudo a Paulo,
que, chamando um dos centuriões, disse: "Leve este rapaz ao comandante; ele tem algo para lhe dizer".
Assim ele o levou ao comandante. Então disse o centurião: "Paulo, o prisioneiro, chamou-me, pediu-me que te trouxesse este rapaz, pois ele tem algo para te falar".
O comandante tomou o rapaz pela mão, levou-o à parte e perguntou: "Que você tem para me dizer? "
Ele respondeu: "Os judeus planejaram pedir-te que apresentes Paulo ao Sinédrio amanhã, sob pretexto de buscar informações mais exatas a respeito dele.
Não te deixes convencer, pois mais de quarenta deles estão preparando uma emboscada contra Paulo. Eles juraram solenemente não comer nem beber enquanto não o matarem. Estão preparados agora, esperando que prometas atender-lhes o pedido".
O comandante despediu o rapaz e recomendou-lhe: "Não diga a ninguém que você me contou isso".
Então ele chamou dois de seus centuriões e ordenou-lhes: "Preparem um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros a fim de irem para Cesaréia esta noite, às nove horas da noite.
Providenciem montarias para Paulo, e levem-no em segurança ao governador Félix".
O comandante escreveu uma carta nestes termos:
Cláudio Lísias, ao Excelentíssimo Governador Félix, Saudações.
Este homem foi preso pelos judeus, que estavam prestes a matá-lo quando eu, chegando com minhas tropas, o resgatei, pois soube que ele é cidadão romano.
Querendo saber por que o estavam acusando, levei-o ao Sinédrio deles.
Descobri que ele estava sendo acusado em questões acerca da lei deles, mas não havia contra ele nenhuma acusação que merecesse morte ou prisão.
Quando fui informado de que estava sendo preparada uma cilada contra ele, enviei-o imediatamente a Vossa Excelência. Também ordenei que os seus acusadores apresentassem a Vossa Excelência aquilo que têm contra ele.
Os soldados, cumprindo o seu dever, levaram Paulo durante a noite, e chegaram a Antipátride.
No dia seguinte deixaram a cavalaria prosseguir com ele, e voltaram para a fortaleza.
Quando a cavalaria chegou a Cesaréia, deu a carta ao governador e lhe entregou Paulo.
O governador leu a carta e perguntou de que província era ele. Informado de que era da Cilícia,
disse: "Ouvirei seu caso quando os seus acusadores chegarem aqui". Então ordenou que Paulo fosse mantido sob custódia no palácio de Herodes.
Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu a Cesaréia com alguns dos líderes dos judeus e um advogado chamado Tértulo, os quais apresentaram ao governador suas acusações contra Paulo.
Quando Paulo foi chamado, Tértulo apresentou sua causa a Félix: "Temos desfrutado de um longo período de paz durante o teu governo, e o teu providente cuidado resultou em reformas nesta nação.
Em tudo e em toda parte, excelentíssimo Félix, reconhecemos estes benefícios com profunda gratidão.
Todavia, a fim de não tomar-te mais tempo, peço-te o favor de ouvir-nos apenas por um pouco.
"Verificamos que este homem é um perturbador, que promove tumultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos
e tentou até mesmo profanar o templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa lei.
Mas o comandante Lísias interveio, e com muita força o arrebatou de nossas mãos e ordenou que os seus acusadores se apresentassem.
Se tu mesmo o interrogares, poderás verificar a verdade a respeito de todas estas acusações que estamos fazendo contra ele".
Os judeus confirmaram a acusação, garantindo que as afirmações eram verdadeiras.
Quando o governador lhe deu sinal para que falasse, Paulo declarou: "Sei que há muitos anos tens sido juiz nesta nação; por isso, de bom grado faço minha defesa.
Facilmente poderás verificar que há menos de doze dias subi a Jerusalém para adorar a Deus.
Meus acusadores não me encontraram discutindo com ninguém no templo, nem incitando uma multidão nas sinagogas ou em qualquer outro lugar na cidade.
Nem tampouco podem provar-te as acusações que agora estão levantando contra mim.
Confesso-te, porém, que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam seita. Creio em tudo o que concorda com a Lei e no que está escrito nos Profetas,
e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos.
Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens.
"Depois de estar ausente por vários anos, vim a Jerusalém para trazer esmolas ao meu povo e apresentar ofertas.
Enquanto fazia isso, já cerimonialmente puro, encontraram-me no templo, sem envolver-me em nenhum ajuntamento ou tumulto.
Mas há alguns judeus da província da Ásia que deveriam estar aqui diante de ti e apresentar acusações, se é que têm algo contra mim.
Ou os que aqui se acham deveriam declarar que crime encontraram em mim quando fui levado perante o Sinédrio,
a não ser que tenha sido este: quando me apresentei a eles, bradei: Por causa da ressurreição dos mortos estou sendo julgado hoje diante de vocês".
Então Félix, que tinha bom conhecimento do Caminho, adiou a causa e disse: "Quando chegar o comandante Lísias, decidirei o caso de vocês".
E ordenou ao centurião que mantivesse Paulo sob custódia, mas que lhe desse certa liberdade e permitisse que os seus amigos o servissem.
Vários dias depois, Félix veio com Drusila sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e o ouviu falar sobre a fé em Cristo Jesus.
Quando Paulo se pôs a discorrer acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix teve medo e disse: "Basta, por enquanto! Pode sair. Quando achar conveniente, mandarei chamá-lo de novo".
Ao mesmo tempo esperava que Paulo lhe oferecesse algum dinheiro, pelo que mandava buscá-lo freqüentemente e conversava com ele.
Passados dois anos, Félix foi sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Três dias depois de chegar à província, Festo subiu de Cesaréia para Jerusalém,
onde os chefes dos sacerdotes e os judeus mais importantes compareceram diante dele, apresentando as acusações contra Paulo.
Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém, contra os interesses do próprio Paulo, pois estavam preparando uma emboscada para matá-lo no caminho.
Festo respondeu: "Paulo está preso em Cesaréia, e eu mesmo vou para lá em breve.
Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se realmente ele fez algo de errado".
Tendo passado com eles oito a dez dias, desceu para Cesaréia e, no dia seguinte, convocou o tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido perante ele.
Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar.
Então Paulo fez sua defesa: "Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César".
Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: "Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações? "
Paulo respondeu: "Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes.
Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer. Mas se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César! "
Depois de ter consultado seus conselheiros, Festo declarou: "Você apelou para César, para César irá! "
Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia para saudar Festo.
Visto que estavam passando muitos dias ali, Festo explicou o caso de Paulo ao rei: "Há aqui um homem que Félix deixou preso.
Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado.
"Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se defronte pessoalmente com seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem.
Vindo eles comigo para cá, não retardei o caso; convoquei o tribunal no dia seguinte e ordenei que o homem fosse apresentado.
Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava.
Pelo contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo.
Fiquei sem saber como investigar tais assuntos; por isso perguntei-lhe se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca destas acusações.
Apelando Paulo para que fosse guardado até a decisão do Imperador, ordenei que ficasse sob custódia até que eu pudesse enviá-lo a César".
Então Agripa disse a Festo: "Eu também gostaria de ouvir esse homem". Ele respondeu: "Amanhã o ouvirás".
No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido.
Então Festo disse: "Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesaréia, gritando que ele não deveria mais viver.
Mas verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte; todavia, porque apelou para o Imperador, decidi enviá-lo a Roma.
No entanto, não tenho nada definido a respeito dele para escrever a Sua Majestade. Por isso, eu o trouxe diante dos senhores, e especialmente diante de ti, rei Agripa, de forma que, feita esta investigação, eu tenha algo para escrever.
Pois não me parece razoável enviar um preso sem especificar as acusações contra ele".
Então Agripa disse a Paulo: "Você tem permissão para falar em sua defesa". A seguir, Paulo fez sinal com a mão e começou a sua defesa:
"Rei Agripa, considero-me feliz por poder estar hoje em tua presença, para fazer a minha defesa contra todas as acusações dos judeus,
e especialmente porque estás bem familiarizado com todos os costumes e controvérsias deles. Portanto, peço que me ouças pacientemente.
"Todos os judeus sabem como tenho vivido desde pequeno, tanto em minha terra natal como em Jerusalém.
Eles me conhecem há muito tempo e podem testemunhar, se quiserem, que, como fariseu, vivi de acordo com a seita mais severa da nossa religião.
Agora, estou sendo julgado por causa da minha esperança no que Deus prometeu aos nossos antepassados.
Esta é a promessa que as nossas doze tribos esperam que se cumpra, cultuando a Deus com fervor, dia e noite. É por causa desta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus.
Por que os senhores acham impossível que Deus ressuscite os mortos?
"Eu também estava convencido de que deveria fazer todo o possível para me opor ao nome de Jesus, o Nazareno.
E foi exatamente isso que fiz em Jerusalém. Com autorização dos chefes dos sacerdotes lancei muitos santos na prisão, e quando eles eram condenados à morte eu dava o meu voto contra eles.
Muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los, e tentava forçá-los a blasfemar. Em minha fúria contra eles, cheguei a ir a cidades estrangeiras para persegui-los.
"Numa dessas viagens eu estava indo para Damasco, com autorização e permissão dos chefes dos sacerdotes.
Por volta do meio-dia, ó rei, estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol, brilhando ao meu redor e ao redor dos que iam comigo.
Todos caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia em aramaico. ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo? Resistir ao aguilhão só lhe trará dor! ’
"Então perguntei: Quem és tu, Senhor? "Respondeu o Senhor: ‘Sou Jesus, a quem você está perseguindo.
Agora, levante-se, fique de pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei.
Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio
para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim’.
"Assim, rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.
Preguei em primeiro lugar aos que estavam em Damasco, depois aos que estavam em Jerusalém e em toda a Judéia, e também aos gentios, dizendo que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento.
Por isso os judeus me prenderam no pátio do templo e tentaram matar-me.
Mas tenho contado com a ajuda de Deus até o dia de hoje, e, por este motivo, estou aqui e dou testemunho tanto a gente simples como a gente importante. Não estou dizendo nada além do que os profetas e Moisés disseram que haveria de acontecer:
que o Cristo haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios".
A esta altura Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em alta voz: "Você está louco, Paulo! As muitas letras o estão levando à loucura! "
Respondeu Paulo: "Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que estou dizendo é verdadeiro e de bom senso.
O rei está familiarizado com essas coisas, e lhe posso falar abertamente. Estou certo de que nada disso escapou do seu conhecimento, pois nada se passou num lugar qualquer.
Rei Agripa, crês nos profetas? Eu sei que sim".
Então Agripa disse a Paulo: "Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão? "
Paulo respondeu: "Em pouco ou em muito, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, menos estas algemas".
O rei se levantou, e com ele o governador e Berenice, como também os que estavam assentados com eles.
Saindo do salão, comentavam entre si: "Este homem não fez nada que mereça morte ou prisão".
Agripa disse a Festo: "Ele poderia ser posto em liberdade, se não tivesse apelado para César".
Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial.
Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica.
No dia seguinte, ancoramos em Sidom; e Júlio, num gesto de bondade para com Paulo, permitiu-lhe que fosse ao encontro dos seus amigos, para que estes suprissem as suas necessidades.
Quando partimos de lá, passamos ao norte de Chipre, porque os ventos nos eram contrários.
Tendo atravessado o mar aberto ao longo da Cilícia e da Panfília, ancoramos em Mirra, na Lícia.
Ali, o centurião encontrou um navio alexandrino que estava de partida para a Itália e nele nos fez embarcar.
Navegamos vagarosamente por muitos dias e tivemos dificuldade para chegar a Cnido. Não sendo possível prosseguir em nossa rota, devido aos ventos contrários, navegamos ao sul de Creta, defronte a Salmona.
Costeamos a ilha com dificuldade e chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laséia.
Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa, pois já havia passado o Jejum. Por isso Paulo os advertiu:
"Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para as nossas vidas".
Mas o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio.
Visto que o porto não era próprio para passar o inverno, a maioria decidiu que deveríamos continuar navegando, com a esperança de alcançar Fenice e ali passar o inverno. Este era um porto de Creta, que dava para sudoeste e noroeste.
Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta.
Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste.
O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva.
Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas.
Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva.
No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga.
No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio.
Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento.
Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: "Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo.
Mas agora recomendo-lhes que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído.
Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me:
‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe as vidas de todos os que estão navegando com você’.
Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito.
Devemos ser arrastados para alguma ilha".
Na décima quarta noite, ainda estávamos sendo levados de um lado para outro no mar Adriático, quando, por volta da meia-noite, os marinheiros imaginaram que estávamos próximos da terra.
Lançando a sonda, verificaram que a profundidade era de trinta e sete metros; pouco tempo depois, lançaram novamente a sonda e encontraram vinte e sete metros.
Temendo que fôssemos jogados contra as pedras, lançaram quatro âncoras da popa e faziam preces para que amanhecesse o dia.
Tentando escapar do navio, os marinheiros baixaram o barco salva-vidas ao mar, a pretexto de lançar âncoras da proa.
Então Paulo disse ao centurião e aos soldados: "Se estes homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se".
Com isso os soldados cortaram as cordas que prendiam o barco salva-vidas e o deixaram cair.
Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: "Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer.
Agora eu os aconselho a comerem algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer".
Tendo dito isso, tomou pão e deu graças a Deus diante de todos. Então o partiu e começou a comer.
Todos se reanimaram e também comeram algo.
Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas.
Depois de terem comido até ficarem satisfeitos, aliviaram o peso do navio, atirando todo o trigo ao mar.
Quando amanheceu não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia, para onde decidiram conduzir o navio, se fosse possível.
Cortando as âncoras, deixaram-nas no mar, desatando ao mesmo tempo as cordas que prendiam os lemes. Então, alçando a vela da proa ao vento, dirigiram-se para a praia.
Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas.
Os soldados resolveram matar os presos para impedir que algum deles fugisse, jogando-se ao mar.
Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo e os impediu de executar o plano. Então ordenou aos que sabiam nadar que se lançassem primeiro ao mar em direção à terra.
Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio. Dessa forma, todos chegaram a salvo em terra.
“Tenha esta ousadia, não se esqueça dessas palavras, elas falam sobre um dos meus servos, Paulo; procure ser ousado como ele e inteligente, forte e sábio. Saiba falar sobre mim, mas para isso eu te usarei e te capacitarei, não se esqueça, Eu sou seu Pai, o Senhor”.

                                                PROMESSAS

            Lucas 23:34

Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.

“Não se esqueça tu estás perdoado, pois renasceu em mim e viverá por mim”.

            Lucas 
23: 43

Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso".

“Você está purificado, e sua vida está prometida a mim”.

            João 19: 25-27

" ‘Senhor’, disseram, ‘ele já tem dez! ’
"Ele respondeu: ‘Eu lhes digo que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado.
E aqueles inimigos meus, que não queriam que eu reinasse sobre eles, tragam-nos aqui e matem-nos na minha frente! ’ "
“Tua casa será consagrada a mim”.
            Mateus 27:46
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? "
“Estarei contigo sempre, não se esqueça, desse jeito você será próspero em tudo que fizeres”.

             João 19:30

Tendo-o provado, Jesus disse: "Está consumado! " Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito.

“Lembrarei de ti. Você está prometido”.






Por Gabriel Adolfo Velasqui - 05/2011